Alterações climáticas
Blogue sobre as consequências do aquecimento global [versão 1.0]
domingo, 11 de dezembro de 2011
'Cimeira termina em Durban: Acordo global à vista mas sem ambição e para demasiado tarde'
No blogue da Quercus: "Durban deu um passo em frente para um tratado global mas continuamos num caminho para um aumento de temperatura de 4 ºC em relação à era pré-industrial e portanto acima de um aumento de 2 ºC que constituem o limite acima do qual as alterações climáticas serão catastróficas. O denominado “Pacote de Durban” tem falta de ambição, não apresenta um caminho claro de redução de emissões e concordou com um fundo climático que está vazio. As conversações nas Nações Unidas sobre o clima apenas são fortes se as políticas forem igualmente fortes. Houve uma importante e positiva aliança da União Europeia, países menos desenvolvidos e países pequenas ilhas. Os EUA conseguiram impedir muitos dos países progressistas de tomarem as acções desejadas, e nesse sentido foram apoiados pelo Canadá, Austrália e Nova Zelândia. O Japão e a Rússia não desempenharam o papel que podiam ter assumido." [comunicado integral]
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
«Acordo sobre fundo climático possível na conferência de Durban»
No PÚBLICO: "Um acordo sobre o funcionamento de um fundo para ajudar os países mais pobres a enfrentarem o aquecimento global é um resultado cada vez mais possível na conferência da ONU em Durban, sobre as alterações climáticas." [notícia integral]
«Quercus elogia discurso da Ministra do Ambiente em Durban»
"A Quercus, que se encontra em Durban a acompanhar a reunião da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, considera que os cerca de cinco minutos que a Ministra do Ambiente, Assunção Cristas, usou para se dirigir ao plenário no segmento de alto nível, merecem ser elogiados.
Em primeiro lugar, foi a primeira vez que um governante se dirigiu ao plenário em português, o que não deixa de ser uma nota relevante. Em segundo lugar, porque, apesar de reafirmar os pontos estratégicos e comuns à União Europeia, foi quem o fez de forma mais directa e explícita, de entre os vários Ministros, citando a necessidade de prorrogar o Protocolo de Quioto.
A ministra apelou ainda ao lançamento de um roteiro até 2015 que assegure “um novo quadro global, abrangente e juridicamente vinculativo”, dando uma resposta “mais justa e mais ambiciosa” ao problema das alterações climáticas. Depois, referiu que Portugal conseguirá cumprir as suas metas do Protocolo de Quioto como já é conhecido, mencionando o apoio (presume-se que em parte como ajuda ao desenvolvimento) de 36 milhões de euros entre 2010-2012, apesar das dificuldades financeiras que atravessa. Por fim, mencionou o papel que o nosso país poderá ter como membro do Conselho de Segurança da ONU no que respeita à relação entre a paz e as alterações climáticas e à ligação estreita aos países da CPLP.
Para ter sido perfeito, ficou apenas a faltar a vontade de querer ir mais além que o compromisso de redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa a nível europeu entre 1990 e 2020 (que não é consistente com a exigência da Conferência de Bali que menciona 25 a 40%), e de Portugal poder trabalhar activamente nesse sentido." [Fonte]
Em primeiro lugar, foi a primeira vez que um governante se dirigiu ao plenário em português, o que não deixa de ser uma nota relevante. Em segundo lugar, porque, apesar de reafirmar os pontos estratégicos e comuns à União Europeia, foi quem o fez de forma mais directa e explícita, de entre os vários Ministros, citando a necessidade de prorrogar o Protocolo de Quioto.
A ministra apelou ainda ao lançamento de um roteiro até 2015 que assegure “um novo quadro global, abrangente e juridicamente vinculativo”, dando uma resposta “mais justa e mais ambiciosa” ao problema das alterações climáticas. Depois, referiu que Portugal conseguirá cumprir as suas metas do Protocolo de Quioto como já é conhecido, mencionando o apoio (presume-se que em parte como ajuda ao desenvolvimento) de 36 milhões de euros entre 2010-2012, apesar das dificuldades financeiras que atravessa. Por fim, mencionou o papel que o nosso país poderá ter como membro do Conselho de Segurança da ONU no que respeita à relação entre a paz e as alterações climáticas e à ligação estreita aos países da CPLP.
Para ter sido perfeito, ficou apenas a faltar a vontade de querer ir mais além que o compromisso de redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa a nível europeu entre 1990 e 2020 (que não é consistente com a exigência da Conferência de Bali que menciona 25 a 40%), e de Portugal poder trabalhar activamente nesse sentido." [Fonte]
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
«Clima: secretário de Estado pessimista sobre Durban»
Na TVI24: "O secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território disse esta terça-feira em Durban que dificilmente será alcançado um acordo global na cimeira mundial sobre alterações climáticas. Citado pela Lusa, Pedro Afonso de Paulo disse que já seria bom que os negociadores chegassem a acordo sobre um roteiro para um futuro compromisso." [notícia integral]
«OMS pede medidas em Durban para evitar 13 milhões de mortes»
No Diário Digital: "A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou esta terça-feira os efeitos das alterações climáticas como um «alerta de saúde pública» e reivindicou acções contra o aquecimento global, que provoca 13 milhões de mortes por ano em todo o mundo." [notícia integral]
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
«O futuro ameaçado*»
Artigo de opinião de Francisco Ferreira, publicado no Expresso: "Durban, na África do Sul, deveria ser um dos centros de atenção do mundo até 9 de Dezembro. Pela Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, passam as decisões políticas do futuro do clima, mas acima de tudo, da humanidade." [artigo integral]
«China se dispõe a aceitar novo pacto climático; EUA não cedem»
No Terra: "A China deu novo fôlego à XVII Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP-17) de Durban com sua disposição de assinar um futuro acordo legal de redução de emissões, enquanto os Estados Unidos seguem irredutíveis. A conferência entrou nesta segunda-feira em sua semana decisiva, já que amanhã começam as reuniões de alto nível, das quais devem participar 12 chefes de Estado de governo e 130 ministros." [notícia integral]
sábado, 3 de dezembro de 2011
«Durban: 6 mil protestam durante a Conferência do Clima»
No Terra: "Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado na frente da sede da XVII Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP-17), que está sendo realizada em Durban, na África do Sul, para cobrar "justiça climática" e ações contundentes para salvar o planeta." [notícia integral]
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
«Doze chefes de Estado e governo vão a Durban para COP-17»
No Terra: "Doze chefes de Estado e governo, além de 130 ministros, participam a partir da próxima terça-feira da Conferência da ONU sobre o clima em Durban, na África do Sul, informou esta sexta-feira a encarregada das Nações Unidas para o tema, Christiana Figueres. "Haverá 12 chefes de Estado (ou de governo) e 130 ministros", disse Figueres à imprensa. Segundo o programa oficial da conferência, estarão presentes os presidentes de Gabão, Congo, Honduras e Nauru, e os chefes de governo de Etiópia, Senegal, República Centro-africana e Noruega, entre outros." [notícia integral]
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
«Carvão: Ambientalistas denunciam bancos ligados a extração e queima»
No Diário Digital: "Ambientalistas presentes na cimeira que decorre na África no Sul dedicada às alterações climáticas denunciaram vários bancos por terem financiado, com 232 mil milhões de euros, no espaço de cinco anos, empresas que extraem e queimam carvão." [notícia integral]
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
«É urgente um Acordo Global Não há um Plano B para o Planeta!»
"Começa hoje, dia 28 de Novembro, em Durban na África do Sul, e prolonga-se até dia 9 de Dezembro (eventualmente estendendo-se até sábado, dia 10), a mais importante reunião anual mundial sobre clima, a 17ª Conferência das Partes (COP17) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. A Quercus marcará presença a partir de dia 1 de Dezembro. Acompanhe o decorrer da Cimeira no blogue http://durban.blogs.sapo.pt.
Há cerca de 15 dias, a Agência Internacional de Energia afirmou que se não for invertido o actual cenário crescente de queima de combustíveis fósseis até 2017, atingiremos nessa altura as emissões de carbono inicialmente previstas para o ano de 2035, tornando inevitável um aquecimento superior a 2º Celsius em relação à era pré-industrial, o que poderá ter consequências dramáticas. Por cada Euro investido em tecnologias mais limpas no sector electroprodutor até 2020, são 4,3 Euros que são evitados para lidar com as alterações climáticas após 2020.
Numa outra perspectiva, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) publicou, na passada semana, um relatório onde associa a maior frequência e severidade de um conjunto de eventos meteorológicos extremos às alterações climáticas. As perdas e danos associadas a cheias, tempestades e ondas de calor apenas na Europa foram estimadas em mais de 11 mil milhões de euros, apenas no último ano.
As expectativas principais para Durban
O mundo necessita mais urgentemente que nunca de um acordo climático que seja bem sucedido. Nesta reunião num continente onde a mudança do clima tem posto em causa a sobrevivência de milhares de crianças, onde a segurança alimentar não consegue ser garantida e num mundo onde se sentem impactes em termos de saúde, florestas, ecossistemas, é preciso agir.
Durban será uma conferência no “fio da navalha” e pode representar um passo em frente, mas apenas se corresponder às expectativas demarcadas em Bali e em Cancún traçando um caminho para um acordo global, ambicioso e vinculativo a ser concretizado em 2015 (porque 2020 é demasiado tarde), começando com a continuação de um segundo período do Protocolo de Quioto que expira em 2012. Apesar da proclamada desistência de países relevantes como o Canadá, Japão ou Rússia e do alheamento dos Estados Unidos que não tem estado vinculado ao referido Protocolo, os países em desenvolvimento e a Europa já mostraram o seu empenho em sair de Durban com compromissos.
Em Durban, os países desenvolvidos devem fixar objectivos em linha com os Acordos de Cancún, de pelo menos 25 a 40% de redução de gases de efeito de estufa (GEE) até 2020, com base nas emissões de 1990, como patamar base, e acordar num processo de aumentar o seu nível de ambição para pelo menos 40%, sem se recorrer a estratégias camufladas como a forma de contabilização das emissões do uso do solo e floresta ou a transmissão para o futuro de licenças de emissão não utilizadas e excessivas. É também fundamental que os países em desenvolvimento operacionalizem o registo de acções nacionais de mitigação, de forma a moderar o peso cada vez maior das suas emissões, em particular de alguns países, como a China. É ainda necessário estabelecer uma via negocial para obter financiamento adequado para o novo Fundo Climático Verde, a partir de 2013.
As Organizações Não Governamentais de Ambiente têm sido muito claras no seu apelo do que pretendem como resultado de Durban:
- A adopção de um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto;
- Um mandato para a negociação de um regime climático ambicioso, mais abrangente e de longo prazo, baseado nas evidências científicas e no princípio da responsabilidade comum mas diferenciadas, tendo em conta as respectivas capacidades;
- Um pacote de decisões que facilitem a curto prazo acções nos quatro blocos do Plano de Acção de Bali (mitigação, adaptação, tecnologia e finanças e alterações de uso do solo e floresta) e na implementação dos Acordos de Cancún.
A Quercus em Durban a partir de dia 1 de Dezembro; blog, facebook e twitter darão conta dos desenvolvimentos relevantes na negociação
A Quercus fará parte da delegação oficial de Portugal como organização não governamental de ambiente e estará presente entre 1 e 10 de Dezembro através do Vice-Presidente, Francisco Ferreira. A Quercus irá anunciar diversos relatórios em que participou directa ou indirectamente ao longo da Conferência. Ao mesmo tempo, Ana Rita Antunes, para a área da energia e alterações climáticas estará disponível para esclarecimentos em Portugal.
A Quercus já está a assegurar informação geral sobre a reunião e as posições das associações de ambiente através:
- do blog: durban.blogs.sapo.pt
- do twitter: QuercusCOP17
- do facebook: QuercusANCN
Site Oficial da COP17: www.cop17-cmp7durban.com
Lisboa, 25 de Novembro de 2011
A Direcção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza"
Há cerca de 15 dias, a Agência Internacional de Energia afirmou que se não for invertido o actual cenário crescente de queima de combustíveis fósseis até 2017, atingiremos nessa altura as emissões de carbono inicialmente previstas para o ano de 2035, tornando inevitável um aquecimento superior a 2º Celsius em relação à era pré-industrial, o que poderá ter consequências dramáticas. Por cada Euro investido em tecnologias mais limpas no sector electroprodutor até 2020, são 4,3 Euros que são evitados para lidar com as alterações climáticas após 2020.
Numa outra perspectiva, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) publicou, na passada semana, um relatório onde associa a maior frequência e severidade de um conjunto de eventos meteorológicos extremos às alterações climáticas. As perdas e danos associadas a cheias, tempestades e ondas de calor apenas na Europa foram estimadas em mais de 11 mil milhões de euros, apenas no último ano.
As expectativas principais para Durban
O mundo necessita mais urgentemente que nunca de um acordo climático que seja bem sucedido. Nesta reunião num continente onde a mudança do clima tem posto em causa a sobrevivência de milhares de crianças, onde a segurança alimentar não consegue ser garantida e num mundo onde se sentem impactes em termos de saúde, florestas, ecossistemas, é preciso agir.
Durban será uma conferência no “fio da navalha” e pode representar um passo em frente, mas apenas se corresponder às expectativas demarcadas em Bali e em Cancún traçando um caminho para um acordo global, ambicioso e vinculativo a ser concretizado em 2015 (porque 2020 é demasiado tarde), começando com a continuação de um segundo período do Protocolo de Quioto que expira em 2012. Apesar da proclamada desistência de países relevantes como o Canadá, Japão ou Rússia e do alheamento dos Estados Unidos que não tem estado vinculado ao referido Protocolo, os países em desenvolvimento e a Europa já mostraram o seu empenho em sair de Durban com compromissos.
Em Durban, os países desenvolvidos devem fixar objectivos em linha com os Acordos de Cancún, de pelo menos 25 a 40% de redução de gases de efeito de estufa (GEE) até 2020, com base nas emissões de 1990, como patamar base, e acordar num processo de aumentar o seu nível de ambição para pelo menos 40%, sem se recorrer a estratégias camufladas como a forma de contabilização das emissões do uso do solo e floresta ou a transmissão para o futuro de licenças de emissão não utilizadas e excessivas. É também fundamental que os países em desenvolvimento operacionalizem o registo de acções nacionais de mitigação, de forma a moderar o peso cada vez maior das suas emissões, em particular de alguns países, como a China. É ainda necessário estabelecer uma via negocial para obter financiamento adequado para o novo Fundo Climático Verde, a partir de 2013.
As Organizações Não Governamentais de Ambiente têm sido muito claras no seu apelo do que pretendem como resultado de Durban:
- A adopção de um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto;
- Um mandato para a negociação de um regime climático ambicioso, mais abrangente e de longo prazo, baseado nas evidências científicas e no princípio da responsabilidade comum mas diferenciadas, tendo em conta as respectivas capacidades;
- Um pacote de decisões que facilitem a curto prazo acções nos quatro blocos do Plano de Acção de Bali (mitigação, adaptação, tecnologia e finanças e alterações de uso do solo e floresta) e na implementação dos Acordos de Cancún.
A Quercus em Durban a partir de dia 1 de Dezembro; blog, facebook e twitter darão conta dos desenvolvimentos relevantes na negociação
A Quercus fará parte da delegação oficial de Portugal como organização não governamental de ambiente e estará presente entre 1 e 10 de Dezembro através do Vice-Presidente, Francisco Ferreira. A Quercus irá anunciar diversos relatórios em que participou directa ou indirectamente ao longo da Conferência. Ao mesmo tempo, Ana Rita Antunes, para a área da energia e alterações climáticas estará disponível para esclarecimentos em Portugal.
A Quercus já está a assegurar informação geral sobre a reunião e as posições das associações de ambiente através:
- do blog: durban.blogs.sapo.pt
- do twitter: QuercusCOP17
- do facebook: QuercusANCN
Site Oficial da COP17: www.cop17-cmp7durban.com
Lisboa, 25 de Novembro de 2011
A Direcção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza"
«Mudanças no clima vão agravar crise alimentar, alerta Oxfam»
Na AFP: "As tempestades e secas que provocaram altas perigosas no preços dos alimentos há poucos anos podem ter sido um "presságio terrível" do que nos espera quando as mudanças climáticas se manifestarem com mais violência, alertou a organização de caridade britânica Oxfam esta segunda-feira." [notícia integral]
«Cimeira Durban: futuro do Protocolo de Quioto segue incerto»
No Diário Digital: "A 17.ª Cimeira da Convenção das Nações Unidas Contra as Alterações Climáticas começou hoje em Durban, na África da Sul, acentuando a incerteza quanto à continuidade do Protocolo de Quioto, que define limites às emissões poluentes." [notícia integral]
«Q&A: Durban COP17 climate talks»
No Guardian: "Environment ministers will gather in Durban in late November to continue efforts towards a global climate deal. What can we expect from the talks?" [notícia integral]
terça-feira, 22 de novembro de 2011
«Jornais focam-se na dimensão internacional das alterações climáticas»
No PÚBLICO: "Cimeiras em países distantes e tratados internacionais são os grandes temas das notícias climáticas na imprensa portuguesa, conclui um estudo a três jornais, divulgado esta tarde em Lisboa. Os impactos locais e regionais estão quase ausentes. As alterações climáticas “são um assunto demasiado distante das pessoas, uma questão de grandes acordos internacionais que é decidida longe e com poucos reflexos a nível nacional”, disse ao PÚBLICO a investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa Luísa Schmidt, uma das autoras do estudo “As Alterações Climáticas nos Media e na Opinião Pública”. O estudo, que faz parte do projecto internacional COMPON (Comparing Climate Change Policy Networks) para analisar cobertura mediática das alterações climáticas e onde também participou Ana Horta, do ICS, analisou uma amostra de 431 artigos publicados entre 2007 e 2010 nos jornais 'Diário Económico', 'Jornal de Notícias' e PÚBLICO." [notícia integral]
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
«Alterações Climáticas: Tempo para evitar o pior esgota-se dentro de 5 anos»
No Naturlink: "Com base nos resultados de uma nova análise, a Agência Internacional de Energia afirma que se se continuar a construir infraestruturas para a produção de energia com elevadas emissões como está previsto, em 2015 já se terá gasto 90% do “orçamento” de emissões para atingir os 450 ppm concentração de CO2 na atmosfera, limite para conter o aumento de temperatura a 2ºC, com consequências que, em 2017, serão irreversíveis." [notícia integral]
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
«O mundo tem cinco anos para evitar alterações climáticas irreversíveis»
No PÚBLICO: "Restam apenas cinco anos para o mundo evitar alterações climáticas perigosas e irreversíveis, diz a Agência Internacional de Energia (AIE), que pede mudanças urgentes na forma como se usa a energia. “Estou muito preocupado”, disse o principal economista da AIE, o turco Fatih Birol, ao jornal “The Guardian”. Hoje, a agência divulgou em Londres o seu “World Energy Outlook 2011” com a evolução do sistema energético para os próximos 25 anos. “Se não alterarmos agora a forma como usamos a energia, acabaremos para lá daquilo que os cientistas dizem ser o mínimo [de segurança]. A porta fechar-se-á para sempre”, acrescentou." [notícia integral]
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
«Portugueses são os que menos vêem o clima como o maior problema mundial»
No PÚBLICO: "O portugueses são os europeus que menos colocam as alterações climáticas no topo da lista dos problemas do mundo, segundo os resultados um inquérito Eurobarómetro hoje divulgados. Apenas sete por cento da população – um em cada 14 residentes – acha que se trata do mais sério problema que a humanidade está neste momento a enfrentar e 28 por cento dizem que é um dos três maiores problemas actuais. A média da União Europeia é de 20 por cento e 51 por cento, respectivamente." [notícia integral]
domingo, 2 de outubro de 2011
«ONU prevê 200 milhões de deslocados com alterações do clima»
No Diário Digital: "Até 2050, as alterações climáticas podem deixar 200 milhões de pessoas deslocadas se não forem tomadas as precauções urbanísticas adequadas, alertou a ONU na Cidade do México. O director-executivo da agência ONU-Habitat, o espanhol Joan Clos, explicou em conferência de imprensa que muitos dos deslocados terão de deixar as suas casas devido ao aumento do nível de água dos oceanos e às constantes inundações e secas." [notícia integral]
sábado, 1 de outubro de 2011
«Panamá discute mudança climática antes da conferência da ONU»
No Terra Brasil: "Negociadores de todo o mundo iniciaram neste sábado no Panamá as conversações que pretendem destravar alguns pontos chaves antes da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que acontecerá no final do ano na cidade sul-africana de Durban." [notícia integral]
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
«World's leading climate sceptic sees his funding melt away fast»
No The Independent: "The world's most high-profile climate change sceptic is set to have his funding scrapped. Bjorn Lomborg, author of The Skeptical Environmentalist and bête noire of climate change activists around the world, has been told that the incoming Danish government will cut off his £1m a year funding. Mr Lomborg, whose 2001 book suggested the planet should adapt to global warming rather than wasting resources trying to prevent it, has made his name by accusing scientists and others of exaggerating the extent and effects of climate change." [notícia integral]
terça-feira, 20 de setembro de 2011
«ONU quer países a impulsionar economias com baixas emissões»
No Diário Digital: "A secretária-executiva da Cimeira de Alterações Climáticas das ONU, Christiana Figueres, apelou aos governos da comunidade internacional a manterem o seu compromisso de impulsionar as economias com baixos níveis de emissões de carbono de forma a combater as alterações climáticas." [notícia integral]
sábado, 17 de setembro de 2011
«Aquecimento do mar na Europa aumenta número de peixes»
No Correio do Estado: "O aquecimento do mar causado pelas mudanças climáticas pode ser benéfico para algumas espécies de peixes e negativo para outras. É isso que mostra um trabalho publicado nesta sexta-feira na revista "Current Biology". Cientistas britânicos analisaram a evolução da população de peixes no nordeste do oceano Atlântico (na Europa), a partir de uma revisão de onze estudos publicados. Os dados mostram que pelo menos 72% das espécies da região sofreram alterações populacionais significativas." [notícia integral]
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
«EUA: Nobel de Física deixa grupo por desacordo sobre mudanças climáticas»
Na AFP: "WASHINGTON — O físico e prêmio Nobel norueguês Ivar Giaever renunciou à American Physical Society (APS) por discordar de sua postura com relação às mudanças climáticas, disse uma porta-voz desta entidade à AFP. "Posso confirmar que (Giaever) renunciou", disse Tawanda Johnson, porta-voz desta respeitada sociedade americana de Física, destacando que Giaever, de 82 anos, enviou uma carta informando sua decisão à diretora-executiva da APS, Kate Kirby, esta terça-feira." [notícia integral]
terça-feira, 13 de setembro de 2011
«Portugal já é afectado por alterações climáticas, diz Quercus»
No Diário Digital: "Portugal também é afetado pelas alterações climáticas, com temperaturas altas e fenómenos extremos, mas também na erosão costeira, pescas e culturas, salienta a Quercus, que alerta para a necessidade de mudar comportamentos e concretizar políticas para reduzir os efeitos." [notícia integral]
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
«Kiribati: Presidente admite mover país para ilha artificial»
No DN: "O Kiribati é um dos países do Pacífico em maior risco de ser engolido pela subida do nível do mar. O governo tem recebido pouco apoio da comunidade internacional e mostra-se cada vez mais preocupado com o futuro, admitindo mesmo mudar todo o país para ilhas artificiais flutuantes, semelhantes às grandes plataformas petrolíferas situadas em alto mar." [notícia integral]
«Ambiente: Ban Ki-moon apela a "ação urgente" de combate às alterações climáticas»
Na SIC Notícias: "Sidney, 08 set (Lusa) - O secretário-geral da ONU alertou hoje para a necessidade de uma "ação urgente" de combate às alterações climáticas, apontando a fome no Corno de África e as inundações na Austrália como exemplos de sofrimento causado por aquele problema. Ban Ki-moon atacou os céticos das alterações climáticas num discurso na Universidade de Sidney, alegando que a ciência já provou que aquele fenómeno é real e que "o tempo está a esgotar-se". [notícia integral]
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
«Estudo: CO² pode ser capturado quimicamente e usado na indústria06»
No Terra: "A emissão de dióxido de carbono (CO²) contribui para as mudanças climáticas globais e tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera. De acordo com a Agência Fapesp, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), abre a perspectiva para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o gás atmosférico e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química." [notícia integral]
«Ban Ki-moon quer resultados verdadeiros na luta contra aquecimento global»
Na AFP: "TARAWA, Kiribati — O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se comprometeu nesta segunda-feira, durante uma visita às ilhas do Pacífico ameaçadas pelo aumento do nível do mar, a prosseguir com os esforços para obter "verdadeiros resultados" na luta contra o aquecimento global. "Vou ser o porta-voz de vossas preocupações ante o mundo, na Assembleia Geral das Nações Unidas e nas negociações sobre as mudanças climáticas em Durban no fim do ano", prometeu Ban Ki-moon, na presença do presidente de Kiribati, Anote Tong." [notícia integral]
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
«Clima: consumidores portugueses entre os mais preocupados»
Na TVI24: "Portugal é um dos três países com consumidores mais preocupados com as alterações climáticas, que deixaram de ser prioridade no mundo, substituídas pela poluição, falta de água, desperdícios de embalagens e uso de pesticidas, conclui um estudo citado pela Lusa." [notícia integral]
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
«ONU destaca importância das novas tecnologias no combate às mudanças climáticas»
Na EcoAgência: "A União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês), juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália, promoverá na semana que vem a primeira ‘Green Standards Week’ [ou 'Semana de Padrões Verdes', em tradução livre]. O evento, que ocorrerá de 5 a 9 de setembro em Roma, Itália, pretende chamar a atenção dos participantes das oficinas para a importância da utilização de padrões de Tecnologias da Informação e da Comunicação – também conhecidas pela sua sigla TICs – na construção de uma economia verde e no combate às mudanças climáticas." [notícia integral]
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
«Estudo identifica influência das variações climáticas em guerras civis»
Na AFP: "Variações climáticas como o El Niño e La Niña têm impacto sobre conflitos nas regiões afetadas por estes fenômenos, que correm o risco de se agravar com a emissão de gases da era industrial, afirma um estudo publicado na edição desta quarta-feira da revista Nature. Os países tropicais, que sofrem com tempestades causadas pelo fenômeno El Niño, são duas vezes mais suscetíveis a terem conflitos internos do que países afetados pelo La Niña, mais úmida e menos quente." [notícia integral]
terça-feira, 23 de agosto de 2011
«PRÊMIO NOBEL PROPÕE A MÉXICO ESTRATÉGIA CONTRA MUDANÇAS CLIMÁTICAS»
Na AnsaLatina: "O ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1995, o mexicano Mario Molina, apresentou hoje ao governo de seu país um projeto que prevê o combate às mudanças climáticas por meio do desenvolvimento sustentável. A medida pretende reduzir entre 5% e 30% das emissões por habitante dos gases que causam o efeito estufa no México até o ano de 2020." [notícia integral]
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
«Cientistas criam Rede contra efeitos das mudanças climáticas»
No Correio do Brasil: "Com o tema urgente das mudanças climáticas em pauta, recentemente um grupo de cientistas se reuniu para trocar experiências e informações sobre o problema. O Encontro aconteceu na sede do Centro Agrônomo Tropical de Pesquisa e Ensino (Catie, por suas siglas em espanhol), em São José, Costa Rica. O resultado foi a criação da Rede contra os efeitos das mudanças climáticas." [notícia integral]
«Aliens destroem humanidade para salvar baleias»
No ionline: "Da próxima vez que usar o carro para se deslocar a uma padaria no fundo da rua, pense nisto. A maneira como o Homem contribui para as alterações climáticas na Terra pode ser vista com maus olhos pela comunidade extraterrestre - como o sintoma de uma civilização que não sabe cuidar de si própria, nem do seu ambiente - uma ameaça para o Universo, que deve ser destruída." [notícia integral]
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
«Povos indígenas participarão de relatório do IPCC sobre adaptação às mudanças climáticas»
No Socioambiental: "Representantes de todos os continentes relataram durante congresso na Cidade do México suas experiências sobre as alterações climáticas com base em conhecimentos tradicionais. Elas farão parte do próximo relatório do IPCC sobre adaptação às mudanças climáticas." [notícia integral]
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
«Os animais e as plantas estão a fugir para longe do calor»
No PÚBLICO: "Os animais e as plantas estão a fugir para latitudes frias e para altitudes maiores nas últimas quatro décadas devido às alterações climáticas, mostra um estudo publicado nesta quinta-feira na edição online da revista Science." [notícia integral]
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